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Virtualiza, DetranRS: talk show debate experiências bem-sucedidas em virtualização de processos

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TalkShow
Da esquerda para a direita: Hipárcio (Escritório de Des. de Projetos), Fábio (DetranRS), Cristian (TRF-4) e Dimitri (SEFAZ) - Foto: Martha Postiglione

Virtualiza, DetranRS. Esse foi o mote – e a provocação – do talk show realizado na manhã desta terça-feira (10), no auditório da Segurança Pública. Voltado a chefes, coordenadores e servidores da Autarquia, o evento trouxe convidados externos que compartilharam experiências bem-sucedidas em iniciativas de virtualização de processos. A abertura do encontro foi realizada pelo diretor-geral adjunto, Marcelo Soletti, que instigou os servidores do DetranRS a repensarem a dependência do papel, a fim de se abrirem caminhos para soluções virtuais disruptivas. Marcos Freitas e Andrea Costa (da área de Informática do órgão) apresentaram detalhes do projeto Virtualiza DetranRS, demonstrando a concatenação das etapas até a abolição do papel no âmbito da instituição.

Depois das apresentações iniciais, o talk show propriamente dito teve início. Fábio Pinheiro dos Santos, diretor técnico do DetranRS, mediou a conversa com os convidados Hipárcio Stoffel (diretor-geral do Escritório de Desenvolvimento de Projetos, ligado à Secretaria de Governança e Gestão Estratégica), Cristian Ramos Prange (diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e Dimitri Munari Domingos (auditor fiscal da Receita Estadual/SEFAZ).

Hipárcio Stoffel apresentou o recém lançado portal unificado de serviços do Governo (rs.gov.br), que surge para ressignificar a relação entre Estado e cidadão, com a oferta de soluções digitais intuitivas e eficazes. “Nossa meta é, até dezembro de 2022, transmutar processos hoje analógicos no âmbito do Executivo para o formato digital”, frisou. Acrescentou que se trata de "um desafio extraordinário", visto que o Estado se relaciona com determinada pessoa durante todo o ciclo de vida desta, na denominada “jornada do cidadão”. Hipárcio ainda fez um reporte sobre a missão que integrantes do Governo fizeram a países europeus neste ano, momento em que ele teve a oportunidade de conhecer os serviços digitais da Estônia, país onde todos os serviços do Governo são digitais, à exceção de checkpoints presenciais em processos de casamento, separação e transferência de imóveis. “O RS visa trilhar caminho semelhante ao país do leste europeu”, garantiu.

Cristian Prange, falando sobre a experiência do TRF-4, salientou que, no Tribunal, o processo eletrônico se demonstrou mais rápido em todas as classes. “Um processo físico às vezes demorava uma semana para vir do Paraná para o Rio Grande do Sul. Ganhou-se tempo com a virtualização, reduziu-se trabalhos manuais (numeração de páginas, grampeamento, etiquetagem, elaboração de capas etc)”. Cristian falou ainda que alguns mitos que pairavam sobre a virtualização foram sendo desconstruídos à medida que a implantação de novos processos avançava, incorporando-se à cultura organizacional e trazendo ganhos reais de produtividade.

Dimitri Domingos, trazendo sua experiência com TI e documentos eletrônicos na Secretaria da Fazenda, relatou como foi a condução do projeto de nota fiscal eletrônica no RS, iniciativa surgida em 2006 e que exigiu costuras entre os Estados, Governo Federal e empresariado. “Em alguns momentos fomos chamados de loucos por encampar um projeto com esta ambição, mas, dividindo o projeto em ciclos e realizando paliativamente iniciativas-piloto com os segmentos preparados, fomos avançando”, contou. Dimitri ainda pontuou que o “repensar” dos processos que a virtualização permite abre espaço para que se agreguem vantagens acessórias e funcionalidades jamais imaginadas na era do papel, além de integrações com bases de dados de outras instituições, outra impossibilidade no paradigma analógico.

Fábio Santos, mediador, encerrou o encontro sublinhando que “o RS está avançando com muito vigor na transformação digital, sendo que o DetranRS é um dos protagonistas neste desafio, visto que a virtualização é um objetivo de altíssima prioridade dentro da Autarquia, já avançada em sua Central de Serviços, com um trabalho continuado e sistemático para que, ao final de 2020, a virtualização de processos e serviços esteja concluída.

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