Balada Segura

Pra todo mundo voltar pra casa
Segundo estimativas da ONU, o álcool está presente em mais da metade dos acidentes com mortes. Por isso, dentro da Década Mundial pela Segurança no Trânsito, que se estende até 2020, a temática ganhou destaque. No Rio Grande do Sul, o combate à alcoolemia no trânsito desde 2011 tem um nome: Balada Segura. Lançada em Porto Alegre em fevereiro daquele ano, essa política pública foi regulamentada pela Lei Estadual nº 13.963, de 30 de março de 2012, com o objetivo de transformar o que era inicialmente uma operação em uma política permanente de Estado, capaz de abranger no futuro os demais municípios gaúchos. A lei possibilitou a assinatura de convênios com os órgãos municipais para a realização da operação no Interior, alocando mais recursos para aumentar as equipes e a frequência das blitze. Hoje, o programa está presente em 38 municípios e é considerado um sucesso, colaborando para criar uma nova cultura de segurança.

Na prática, a Balada Segura consiste em blitze de fiscalização realizadas de forma sistemática e contínua e em ações educativas. A fiscalização acontece normalmente à noite, em locais de grande concentração de bares e casas noturnas e em rotas de deslocamento para festas e eventos, além de saídas para feriados e datas comemorativas.  Aborda os condutores e os convida a soprar o etilômetro, podendo assim comprovar que não se encontram alcoolizados. Documentação e outros itens ligados à segurança também são revisados. Já as ações pedagógicas buscam sensibilizar diferentes públicos para o problema através de palestras, participações em eventos e por meio de campanhas publicitárias.

Desde o princípio, a Balada Segura se caracteriza pela integração entre órgãos. Administrativamente, ela se constitui em um convênio entre o Estado, representado pelo DetranRS, e os municípios, através de seus órgãos executivos de trânsito (em Porto Alegre, a EPTC). A Balada Segura conta ainda com a parceria da Brigada Militar e da Polícia Civil, mais a da Polícia Rodoviária Federal, nas cidades cortadas por BRs.

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