Publicidade pode colaborarpara a paz no trânsito
Publicação:
Abrindo os trabalhos da tarde de hoje do Congresso Nacional de Educação para o Trânsito promovido pelo Detran-RS, o publicitário e mestre em Marketing Paulo Ricardo Meira defendeu a idéia de que a mídia responsável e cidadã pode e deve ampliar sua ação como contraponto à influência nefasta dos veículos de Comunicação e publicitários irresponsáveis. Meira fez uma retrospectiva da interação entre mídia e sociedade nas últimas décadas, relacionando o desenvolvimento da publicidade ligada à hierarquia das necessidades humanas: fisiológicas, de segurança, sociais, relacionadas à auto-estima e, no ponto mais alto, à auto-realização.
Citando Faith Popcorn, que previu décadas atrás que as pessoas tenderiam ao encasulamento, levantou a idéia de que esta atitude voltada para si próprio se estenderia da habitação ao automóvel, visto como um espaço privado no qual mantenho a autonomia e a liberdade de casa. Na verdade, lembrou o palestrante, dentro ou fora de um veículo se está circulando no espaço público, no qual devem imperar as regras da convivência.
Ao trazer a questão para a necessidade de mudar comportamentos, Meira lembrou que a soma de nossas crenças e sentimentos leva às nossas atitudes, estas à interação comportamental e esta por fim ao comportamento, apropriado ou não. É neste último movimento que encontramos um espaço para atuar, influindo com os chamados três Es: a Engenharia viária, o Esforço legal, que inclui a fiscalização, e principalmente a Educação. A publicidade e os meios de comunicação de modo geral atuam fortemente em mais de uma destas instâncias, pois estão presentes na formação das crenças e atitudes, quando consideramos que nossas crianças passam cerca de seis horas diante da tela da TV. Ao mesmo tempo, estimulam atitudes e potencializam comportamentos. É por isso que assumir um papel conscientizador pode fazer da mídia um poderoso aliado na construção de um trânsito mais humano, concluiu o publicitário.
Citando Faith Popcorn, que previu décadas atrás que as pessoas tenderiam ao encasulamento, levantou a idéia de que esta atitude voltada para si próprio se estenderia da habitação ao automóvel, visto como um espaço privado no qual mantenho a autonomia e a liberdade de casa. Na verdade, lembrou o palestrante, dentro ou fora de um veículo se está circulando no espaço público, no qual devem imperar as regras da convivência.
Ao trazer a questão para a necessidade de mudar comportamentos, Meira lembrou que a soma de nossas crenças e sentimentos leva às nossas atitudes, estas à interação comportamental e esta por fim ao comportamento, apropriado ou não. É neste último movimento que encontramos um espaço para atuar, influindo com os chamados três Es: a Engenharia viária, o Esforço legal, que inclui a fiscalização, e principalmente a Educação. A publicidade e os meios de comunicação de modo geral atuam fortemente em mais de uma destas instâncias, pois estão presentes na formação das crenças e atitudes, quando consideramos que nossas crianças passam cerca de seis horas diante da tela da TV. Ao mesmo tempo, estimulam atitudes e potencializam comportamentos. É por isso que assumir um papel conscientizador pode fazer da mídia um poderoso aliado na construção de um trânsito mais humano, concluiu o publicitário.