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RISCO SOCIAL DO ACIDENTE DE TRÂNSITOÉ MAIOR DO QUE O INDIVIDUAL

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RISCO SOCIAL DO ACIDENTE DE TRÂNSITOÉ MAIOR DO QUE O INDIVIDUAL
RISCO SOCIAL DO ACIDENTE DE TRÂNSITOÉ MAIOR DO QUE O INDIVIDUAL
Para a psicóloga Maria Helena Hoffmann, o trânsito brasileiro carece de uma metodologia científica para a análise da acidentalidade. Frisando o fato de que o Detran-RS é referência em estatística como em muitos outros aspectos para o restante do País, a palestrante que fechou ontem o Fórum de Análise da Acidentalidade Detran-RS afirmou no entanto que, do ponto de vista da Psicologia, é necessária uma coleta de dados muito mais abrangente.


Para Maria Helena, isto significa ir muito além dos boletins de ocorrências hoje realizados pelos agentes de trânsito, focando nas causas da acidentalidade, causas estas que são diretas e indiretas. São exemplos de causas diretas fatores físicos e fisiológicos, e indiretas, motivações como a busca de risco e de emoções intensas. Aprofundar as análises significa, para ela, descobrir o como e o porquê, além de dissecar os muitos fatores que se conjugam para causar os acidentes. Normalmente, os boletins limitam-se a responder a questões mais básicas, como quem, onde e quando.


Destacando que a percepção de risco é individual, a psicóloga informou que segundo os números é possível dizer que o trãnsito representa muito mais um risco social do que individual, e por isso o perigo é percebido como mínimo e a motivação individual para a mudança de comportamento é baixa. Portanto, é provável que se possa influir mais sobre mudanças de atitude do que comportamentais, o que estaria num nível mais profundo da psique do indivíduo e portanto menos vulnerável a influências externas.

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